Resumo: Ao longo do tempo, devido ao aumento da disponibilidade de eletrônicos, vem-se aumentando o número de pilhas comercializadas, sobretudo as mais comuns como as pilhas de zinco-carbono (PZn-C) e as pilhas alcalinas (PAlc). Tendo em vista a popularização desse uso, criaram-se regulamentos para o descarte adequado de pilhas no meio ambiente. Contudo, sabe-se que o descarte incorreto dessas acontece frequentemente na sociedade. Sendo assim, esse trabalho visa informar e conscientizar as pessoas a respeito dos impactos causados no solo pelo descarte inadequado das pilhas, por meio de simulações em amostras de solos onde foram depositados resíduos de cada pilha. Tais amostras foram submetidas à regagem com solução ácida (pH = 4,0), para a simulação de chuva ácida, e com água da chuva coletada no bairro de Santa Cruz (pH = 5,5), na zona oeste do Rio de Janeiro, para verificar os danos causados por estes fenômenos em conjunto com o descarte incorreto de pilhas. Além disso, foi realizada a quantificação dos principais componentes das pilhas, Zn e Mn. Na amostra não foi contaminada, apurou-se os valores de 22 mg/kg de Zn e 62 mg/kg de Mn na composição. Com adição dos resíduos e submetido a chuva ácida, apurou-se os valores de 4845 mg/kg de Zn e 964 mg/kg de Mn para a PAlc e 2827 mg/kg de Zn e 401 mg/kg de Mn para a PZnC. Já nas submetidas à água da chuva, apontou-se 283 mg/kg de Zn e 324 mg/kg de Mn nos resíduos da PAlc e 3491 mg/kg de Zn e 1095 mg/kg de Mn nos resíduos da PZnC. Portanto, observa-se que há um aumento considerável desses metais no solo se descartados incorretamente.

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