Resumo: Este estudo é um desdobramento do projeto intitulado “Despertando o interesse de meninas e mulheres para as áreas STEM por meio de uma educação matemática maker” fomentado pela FAPERJ, sendo a Escola de Lajes, uma das cinco instituições públicas em que a proposta ocorre desde abril de 2022. Ao longo da história, a trajetória das mulheres foi descrita por preconceitos e segregações. Por muitos séculos, elas tiveram que enfrentar diversas barreiras para ocuparem espaço na ciência, fruto de uma sociedade machista, conservadora e patriarcal, marcada pela desigualdade de gênero. Nesse sentido, tomamos como fio condutor para esse estudo o protagonismo feminino na ciência em tempos de pandemia a partir de um questionamento central: por que o número de mulheres na ciência é pequeno, fundamentalmente, na área das Ciências Exatas? Essa pergunta movimentou uma tentativa de buscar, através de pesquisa, mulheres cientistas que se destacaram e estiveram na linha de frente de um problema mundial: a pandemia causada pelo novo coronavírus. Desse modo, o presente trabalho objetivou despertar o interesse vocacional de meninas e mulheres da Educação Básica, através de diferentes ações, para a pesquisa científica na área das Ciências Exatas, bem como promover reflexões sobre as desigualdades de gênero a toda comunidade escolar, possibilitando a sua desconstrução em prol da equidade e valorização da mulher, fomentando a participação feminina nessa área. Como recursos metodológicos utilizamos a pesquisa bibliográfica e documental, bem como a pesquisa de campo através da aplicação de dois questionários que serviram como material empírico para análise e discussão dos resultados que evidenciaram a opção de pequena parcela das meninas por carreiras na área das Exatas reforçando a influência latente dos estereótipos criados de que há “carreiras para meninos” e “carreiras para meninas”. Assim, este projeto nos aponta um campo produtivo para futuras investigações. Palavras-chave: Mulheres. Ciência. Protagonismo.

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