INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO (IFRJ)
Rio de Janeiro
Resumo: Alterações do padrão de distribuição e concentração de metais podem afetar os mecanismos de controle do ciclo celular, de resistência à morte celular e malignidade. O trabalho realizado por nosso grupo ilustrou que células tumorais que acumulam manganês apresentam alterações no seu perfil metalômico em comparação àquelas cultivadas continuamente em concentrações padrão de manganês. Ademais, células expostas ao manganês também apresentaram alterações em outros elementos, como ferro e cobre. Considerando as vias de transporte e distribuição de metais envolvidas, o DMT1 é um candidato promissor na investigação do desequilíbrio metalômico, observado à medida que as células tumorais acumulam manganês. Portanto, nosso principal objetivo é investigar quais vias de transporte de metais divalentes estão envolvidas no processo de desequilíbrio metalômico de certos tipos de câncer, analisando a regulação e expressão de DMT1 em células tumorais. Para isso, iniciou-se o cultivo e expansão da linha tumoral LLC (Murine Lewis lung cancer). As células foram cultivadas em meio de cultura suplementado com 5 µM de cloreto de manganês (concentração 5 vezes maior que o meio padrão) por 24 h. Em seguida, as extrações de RNA foram realizadas sob condições de controle e alto Mn para quantificar a expressão do transportador DMT1 por PCR em tempo real. Observou-se que foi expresso 0,36 vezes em relação ao controle, ou seja, subexpresso. Curiosamente, o trabalho anterior do grupo mostra que tais células (alto Mn) têm 20% mais manganês do que as células controle. Portanto, sugere-se a importância de investigar o processo de regulação de transportadores metálicos, como o DMT1. Análises de variações na expressão de DMT1 também serão realizadas em diferentes condições experimentais (MnCl2, FeCl2 e ZnCl2) por meio de PCR semiquantitativo, a fim de descrever a regulação deste transportador diante de seus diferentes ligantes em busca de uma melhor compreensão da metalômica do microambiente tumoral.
A FECTI, a maior feira de ciências do Estado do Rio de Janeiro, tem sido realizada pela Fundação CECIERJ desde 2005, com o apoio da FAPERJ e do CNPq/MCTI.
A feira é voltada para estudantes, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, do ensino médio ou técnico, que apresentam projetos de pesquisa desenvolvidos sob orientação de docentes de escolas, públicas ou privadas, situadas no Estado do Rio de Janeiro.
Na Mostra Virtual da FECTI, os visitantes poderão conhecer os resultados das pesquisas desenvolvidas, pelo resumo, pôster e vídeo da apresentação dos estudantes, e votar em seus projetos favoritos.
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