Resumo: O excesso de luz artificial nas paisagens noturnas se denomina poluição luminosa, e se trata de um problema em constante aumento, sobretudo para a astronomia. No entanto, também tira as pessoas o direito de observar o céu, e acarreta danos tanto à saúde humana, como a todos os seres vivos. Neste trabalho, as estudantes do clube de ciências Suave na Nave da E.M. Uruguai tem como objetivo avaliar e comparar a magnitude de poluição luminosa nas cidades do Rio de Janeiro e de Santa Maria Madalena, a partir da observação do céu. Para isso, realizam uma introdução teórica à astronomia. Também desenvolvem observações do céu ao olho nu e com telescópios em ambas cidades. Além disso, os dados coletados da observação do céu contribuem com a organização de ciência cidadã que pesquisa a poluição luminosa em pontos diversos do globo terrestre, “Globe at night''. Por último, o grupo de estudantes pretende estudar o impacto da poluição luminosa em ecossistemas da cidade de Rio de Janeiro. Dentre os seres vivos que compõem tais ecossistemas, o grupo escolheu as tartarugas marinhas para se aprofundar no estudo. Assim, o grupo pretende descrever as espécies ocorrentes na cidade e quais impactos a poluição luminosa pode acarretar na vida delas. Esse estudo espera ser realizado por meio de pesquisa documental e por meio de entrevistas com grupos de pesquisa do Museu Nacional e da Universidade Federal Fluminense (UFF), como o grupo Aruanã, que visa a preservação das tartarugas marinhas. Dessa forma, as estudantes se comprometem com a problemática, e procuram soluções, a partir da análise crítica do contexto local.

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