Resumo: É comum o uso de botijões de gás do tipo GLP diariamente em todo o planeta. Esse é o gás utilizado no fogão convencional, para manter a chama acesa. Calcula-se que apenas no Brasil sejam utilizados aproximadamente 7 milhões de toneladas de GLP por ano, além do consumo doméstico representar 75% desta fatia. Esse levantamento deixa evidente que a maior parte da população brasileira ainda utiliza o fogão a gás para preparar seus alimentos, mas, o que muitas vezes passa despercebido, é que ele possui diversos riscos de manuseio, o que pode acarretar em tragédias, principalmente para quem tem em casa: crianças pequenas, idosos ou deficientes. Ainda que haja uma cautela maior com essas pessoas, algumas situações podem passar desapercebidas, podendo ocasionar em: queimaduras, possíveis incêndios, explosões, vazamentos de gás e outros. Esse risco aumenta ainda mais caso essas pessoas fiquem sozinhas (mesmo que por um curto período de tempo). Não é segredo que um fogão pode acabar sendo manuseado por alguém que não deveria. Visto o risco gerado por esse tipo de situação e os possíveis empecilhos que o descuido do manejo ou manutenção do equipamento são capazes de provocar, pensou-se em um dispositivo capaz de realizar o monitoramento constante das bocas do fogão e detectar possíveis vazamentos de gás. Com isso, criar a possibilidade de que o proprietário do local possa assumir as decisões de como proceder e possibilitar a tomada de medidas de segurança à distância: fechar as bocas do fogão, fechar as válvulas de gás, interromper a passagem de corrente elétrica pelo local ou até mesmo emitir um alerta ao corpo de bombeiros, usando apenas o aparelho celular, assim diminuindo o risco de acidentes domésticos e potenciais tragédias.

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