Resumo: O óleo é tão presente em nosso cotidiano que sua poluição é frequentemente subestimada; um litro de óleo de fritura usado pode contaminar até 1 milhão de litros de água. Para tratar a contaminação em corpos hídricos, estamos explorando o uso de sorventes naturais, como a inflorescência da Typha domingensis, que possui baixa densidade e alta capacidade de biosorção. Este artigo investiga o tratamento de rejeitos oleosos com essa macrófita e alternativas para a destinação do resíduo gerado. Uma pesquisa no Rio de Janeiro revelou que muitos armazenam o óleo usado em garrafas PET ou o enviam para reciclagem. Foram realizados testes laboratoriais com 10 mL de óleo de soja usado e filtrado, demonstrando que a inflorescência da Taboa é eficaz, com capacidade de biosorção alta. Em sistemas com água e óleo, e variando o tempo de contato, a inflorescência conseguiu reter mais de quatorze vezes seu peso em óleo. Amostras da Lagoa Rodrigo de Freitas foram tratadas e analisadas quanto ao pH, condutividade elétrica e turbidez. O protótipo TyphaLAR oferece uma solução inovadora e sustentável para aplicar esse material em larga escala e, após o tratamento, a inflorescência pode ser utilizada para geração de energia.

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