PANDEMIA E HÁBITOS ALIMENTARES DE ADOLESCENTES ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA

Categoria: Ciências Biológicas e da Saúde - Ensino Médio/Técnico

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Subcategoria: Modalidade:
SAÚDE COLETIVA 1 - Projeto já desenvolvido, com resultados.
Autores: Orientadores:
Erick Smith da Silva Pereira
Gabriele da Silva de Oliveira
Gabriele Fernandes da Silva
Edna Ribeiro dos Santos
Luciane de Paiva Moura Coutinho
Escola: Cidade:
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL SANTA CRUZ - ETESC / FAETEC Rio de janeiro

Resumo: A pandemia de COVID-19 chegou ao Brasil em março de 2020, ocasionando alterações severas no dia a dia da maior parte da população. Por tratar-se de uma doença relatada inicialmente em dezembro de 2019 na China, os esforços iniciais para o controle de sua incidência na população foram baseados em medidas preventivas quanto à transmissão do vírus, destacando-se a higiene pessoal e o distanciamento social. O objetivo desta pesquisa é o de avaliar a influência da pandemia, notadamente devido à interrupção das aulas presenciais, nos hábitos alimentares de adolescentes, estudantes de uma escola pública. Através de um questionário desenvolvido no google forms, foram coletados dados sobre questões sociais, emocionais e de consumo de alimentos. Os resultados demonstraram que a escola contribui de forma significativa para a segurança alimentar destes jovens e que as mudanças nos hábitos alimentares foram, em grande parte, decorrentes de questões econômicas e emocionais. Entre os estudantes, 39,7% revelaram que raramente consumiram frutas durante a pandemia, e o mesmo percentual consumiu legumes e verduras algumas vezes no almoço ou no jantar. Assim como o consumo de doces aumentou para 38,2% e que o consumo de alimentos ultraprocessados, durante a pandemia, aumentou para 40,4%. Quanto aos sentimentos que se destacaram durante o período pandêmico, 70,6% revelaram o estresse, 75% a ansiedade e o desestímulo para 76,6%. Quanto aos sentimentos, 45,6% acreditam que a sensação de fome aumentou e para 28,7%, diminuiu. De acordo com a percepção do próprio corpo, 30,1% revelaram ter emagrecido, enquanto 39,7% citaram ter aumento de peso. Sugere-se atenção específica voltada a esta parcela da população que sente todas as consequências da pandemia em uma fase da vida considerada de transformações e descobertas.

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